A esquizofrenia, também conhecida como distúrbio da mente dividida, é marcada por surtos em que o mundo real acaba substituído por delírios e alucinações. Essa condição atinge 1% da população brasileira.
Os sintomas da esquizofrenia
Geralmente a esquizofrenia se inicia com uma simples apatia no início da vida adulta e, aos poucos, o indivíduo abandona as atividades rotineiras e se isola. As suas reações ficam estranhas, não esboçando os sentimentos esperados diante de fatos tristes ou felizes.
De uma hora para outra, surge uma sensação de que algo está errado, acompanhada de teorias da conspiração.
Os principais sintomas da esquizofrenia incluem: dificuldades no aprendizado desde a infância, apatia, pouca vontade de trabalhar, estudar ou interagir com os outros, não reagir diante de situações felizes ou tristes, vozes que surgem na cabeça e outras alterações nos órgãos dos sentidos e mania de perseguição inexplicável.
O tratamento da esquizofrenia
O contato com um psiquiatra é fundamental no controle e na recuperação da esquizofrenia. As sessões de terapia cognitivo-comportamental são indicadas para entender as emoções, ponderar os pensamentos e, principalmente, identificar os gatilhos que podem desencadear os surtos.
Além disso, o paciente deve usar medicamentos para reduzir ou melhora os sintomas de certos transtornos mentais (antipsicótico) e também para controlar tremores, estremecimento e desequilíbrio (anti-tremor).
Vale ressaltar que a esquizofrenia não tem cura, portanto o paciente deve realizar o tratamento por toda a vida.
Quando o paciente recebe o tratamento adequado, as crises tendem a se tornar mais curtas e as fases sem manifestação de sintomas duram mais tempo. Muitas vezes o paciente leva anos até que surja outra crise, período em que consegue assumir novamente o controle de sua vida.